Na França, ele foi um dos mais ardorosos adeptos do romantismo. Foi membro da Academia Francesa e chamado de Leão das tulherias, em razão do seu espírito combativo.
No Brasil, influenciou escritores e poetas como Castro Alves, Gonçalves Dias, José de Alencar e Casimiro de Abreu.
Idealista, não se atemorizava pelas consequências das suas iniciativas. Foi defensor dos excluídos e sua obra é farta em demonstrar as injustiças sociais do seu tempo.
Falamos do poeta, escritor e jornalista Victor Hugo. Pois essa figura ímpar, quando tinha onze anos, escreveu estes versos: Eu tive em minha loira infância ah, tão efêmera, três mestres: um jardim, um velho padre e minha mãe...
Tem fundamento semelhante afirmativa. O jardim deve ter sido o da casa onde habitou, na capital francesa, quando criança.
O contato com a natureza lhe moldou a observação minuciosa que o transformaria em um escritor detalhista.
Olhando a grama crescer no jardim, aprendeu a abençoar a chuva generosa e o sol que assim a fazia brotar viçosa.
Observando as formigas minúsculas transitando pelas alamedas, transportando seus tesouros para o formigueiro, aprendeu a respeitar os pequenos, dos quais jamais se esqueceria.
O velho padre, do convento próximo de sua casa, com certeza foi quem lhe ministrou as lições do Evangelho de Jesus. Lições que ele aprendeu muito bem: amor ao próximo, compaixão para com a dor alheia, igualdade de direitos, justiça.
Dos lábios maternos recebeu as primeiras lições de Deus, Pai generoso e bom.
Victor Hugo passou com sua mãe a maior parte da infância porque o pai, um militar, sempre estava longe, em serviço.
Ela o instruiu a respeito da vida imortal do Espírito. Certeza que ele tinha e que o levou a escrever a um amigo, cuja esposa desencarnara:
Caro Lamartine, uma grande desgraça vos fere. Necessito pôr meu coração junto do vosso.
Eu venerava aquela que amáveis. Vosso alto Espírito vê além do horizonte. Percebeis distintamente a vida futura.
Não é a vós que se precisa dizer: Esperai. Sois daqueles que sabem e esperam.
Ela é sempre vossa companheira, invisível, mas presente. Perdestes a esposa, mas não a alma.
Esse é o discurso de quem é amigo, de quem crê na Imortalidade e distribui esperanças.
Discurso de quem viveu na natureza, foi alimentado pelo Evangelho de Jesus e a doçura de um coração materno.
* * *
Todo investimento educativo na infância frutificará positivamente, ofertando às nações homens dignos e cidadãos honrados.
Se à educação se acrescentar o ensino do Evangelho de Jesus, que é a condução do Espírito imortal para os verdadeiros objetivos da vida, que transcendem a materialidade, então poderemos ficar tranquilos.
Isso nos permitirá ter a certeza de que o mundo do amanhã se constituirá de governantes corretos, executivos responsáveis, pais e mães de família exemplares, enfim, homens de bem.
Invistamos na infância.
Redação do Momento Espírita, com base no artigo Duas naus, um
capitão..., da revista Reformador, de fevereiro de 2001, ed. Feb.
Em 12.12.2012.
capitão..., da revista Reformador, de fevereiro de 2001, ed. Feb.
Em 12.12.2012.
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