Translate

Pesquisar este blog

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

A oxitocina está relacionada ao afeto e ao desejo, influencia nosso humor e estimula a empatia, a confiança, a formação de vínculos e o altruísmo.

Hormônio influencia espiritualidade, sugere pesquisa

Estudo revela que maiores quantidades de oxitocina aumentam a capacidade de sentir gratidão e pertencimento e prolongam sua duração

A oxitocina, uma substância natural do corpo humano, está relacionada ao afeto e ao desejo, influencia nosso humor e estimula a empatia, a confiança, a formação de vínculos e o altruísmo. Diferentes estudos têm mostrado que os seus níveis no organismo aumentam em situações como o parto, a amamentação, quando encontramos um potencial parceiro sexual, fazemos sexo ou beijamos e abraçamos alguém. Por isso, a substância foi apelidada de “hormônio do amor”. Agora, uma nova pesquisa da Universidade Duke, nos Estados Unidos, sugere que a oxitocina pode influenciar também as emoções associadas à espiritualidade.
“A espiritualidade é complexa e influenciada por muitos fatores. No entanto, a oxitocina parece afetar a forma como percebemos o mundo e no que acreditamos”, disse a psicóloga social Patty Van Cappellen, coordenadora do trabalho e diretora de um centro de pesquisa interdisciplinar do comportamento da Duke University, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
A pesquisadora chegou a essa conclusão a partir dos resultados de um estudo realizado com um grupo de 83 voluntários, todos homens, dentro de uma linha de pesquisa que busca conhecer mais sobre os fatores biológicos que podem ter influência nas manifestações da espiritualidade. Os participantes foram divididos em dois grupos – o primeiro recebeu doses de oxitocina, enquanto o outro tomou uma substância placebo. O objetivo era averiguar o efeito do hormônio nos sentimentos e em práticas como a meditação.
As respostas surpreenderam. O grupo que recebeu doses do hormônio reportou sensações mais intensas relacionadas à espiritualidade e que se prolongaram por até uma semana. Ficaram mais inclinados, por exemplo, a sentir uma maior “conexão” com outras pessoas e seres vivos e a concordar com afirmações como “toda a vida está interligada” ou “há um plano mais elevado de consciência ou espiritualidade que une todas as pessoas.” Também se mostraram mais dispostos a afirmar que a espiritualidade é importante em suas vidas, que tem valor e significado. Posteriormente, os pesquisadores constataram que as pessoas com esse traço mais forte cultivavam vínculos com alguma organização religiosa.
Os voluntários participaram também de uma meditação guiada. Aqueles que receberam oxitocina relataram ter experimentado emoções mais positivas durante a prática, como gratidão, esperança, inspiração, amor e serenidade. Os efeitos do hormônio, porém, não foram iguais para todos. Eles se mostraram mais potentes para homens com uma variante particular de um gene (CD38) ligado à liberação da substância para as células nervosas do cérebro, os neurônios. Como a oxitocina age de modo diferente em homens e mulheres, é necessário fazer estudos específicos.
A psicóloga Van Cappellen fez questão de alertar que as conclusões do trabalho não devem ser generalizadas e que mais pesquisas são necessárias. Como tudo no organismo, a oxitocina não age sozinha. No que se refere ao bem-estar e regulação do humor, por exemplo, há a ação de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina, entre outros. Mesmo assim, há quem se pergunte se, à luz do novos dados, seria possível pensar que o sexo melhora a espiritualidade. Seria, simplesmente, divino.

Com informações da Duke University

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Nossa Fé


Nossa fé rompe as trevas, vence as dores,
Renova aspirações desfalecidas,
E suprime as paixões envilecidas
Que multiplicam réus e sofredores.
É remédio balsâmico às feridas,
Reconforto celeste aos amargores,
É luz no espinheiral abrindo em flores
Nas chagas que trazemos de outras vidas.
Nossa crença é refúgio de esperança,
É bandeira de paz que brilha e avança
Em sublimado vôo jamais visto..
É mensagem que amor e vida encerra,
Reconduzindo o espírito da Terra
À verdade imortal de Jesus Cristo!

Pelo Espírito Jesus Gonçalves
XAVIER, Francisco Cândido; BACCELLI, Carlos A.. Confia e Serve. Espíritos Diversos. IDE.

OS TRÊS NÍVEIS DA GRATIDÃO MARLON REIKDAL SE A Caminho da Luz Casc...

DAR SEM ESPERAR RETRIBUIÇÃO.

Rubens Pereira dos Santos, Fazer o bem sem sem ostentação, 24-05-12

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Curta nossa página no Facebook.

https://www.facebook.com/Tacaraci

O Senado Federal está com enquete sobre a ementa que visa regular a interrupção voluntária da gravidez..

Edvaldo Júnior - Caridade para com os Criminosos - Palestra

Fé e Perseverança


Três rapazes suspiravam por encontrar o Senhor, a fim de fazer-lhe rogativas.
Depois de muitas orações, eis que, certa vez, no campo em que trabalhavam, apareceu-lhes o carro do Senhor, guiado pelos anjos.

Radiante de luz, o Divino Amigo desceu da carruagem e pôs-se a ouvi-los.
Os três ajoelharam-se em lágrimas de júbilo e o primeiro implorou a Jesus o favor da riqueza. 0 Mestre, bondoso, determinou que um dos anjos lhe entregasse enorme tesouro em moedas. 

0 segundo suplicou a beleza perfeita e o Celeste Benfeitor mandou que um dos servidores lhe desse um milagroso ungüento a fim de que a formosura lhe brilhasse no rosto.

 0 terceiro exclamou com fé:

? Senhor, eu não sei escolher... Dá-me o que for justo, segundo a tua vontade.
O Mestre sorriu e recomendou a um dos seus anjos lhe entregasse uma grande bolsa.

Em seguida, abençoou-os e partiu...

0 moço que recebera a bolsa abriu-a, ansioso, mas, oh! desencanto!... Ela continha simplesmente uma enorme pedra.

Os companheiros riram-se dele, supondo-o ludibriado, mas o jovem afirmou a sua fé no Senhor, levou consigo a pedra e começou a desbastá-la, procurando, procurando...

Depois de algum tempo, chegou ao coração do bloco endurecido e encontrou aí um soberbo diamante. Com ele adquiriu grande fortuna e com a fortuna construiu uma casa onde os doentes pudessem encontrar refúgio e alívio, em nome do Senhor.

Vivia feliz, cuidando de seu trabalho, quando, um dia, dois enfermos bateram à porta. Não teve dificuldade em reconhecê-los. Eram os dois antigos colegas de oração, que se haviam enganado com o ouro e com a beleza, adquirindo apenas doença e cansaço, miséria e desilusão.

Abraçaram-se, chorando de alegria e, nesse instante, o Divino Mestre apareceu entre eles e falou:

? Bem-aventurados todos aqueles que sabem aproveitar as pedras da vida, porque a fé e a perseverança no bem são os dois grandes alicerces do Reino de Deus.

XAVIER, Francisco Cândido. Pai Nosso. Pelo Espírito Meimei. FEB.


* * * Estude Kardec * * *

Programa Jesus e o Espiritismo - Tema: A Parábola Relembrada

http://www.reflexoesespiritas.org/

 

terça-feira, 20 de setembro de 2016

De felicidade e de milionários

Dinheiro não traz felicidade, diz o provérbio popular. E os ambiciosos imediatamente completam:Não traz felicidade mas ajuda um bocado.
Será mesmo? Vamos ouvir uma pequena história sobre isso.
Marcelo vivia sonhando com a fortuna. Todas as semanas separava o dinheiro e passava na lotérica para fazer um jogo.
À noite, no barraco pobre, fazia planos para quando se tornasse milionário.
Ah – pensava ele – serei um dos felizes da Terra. Imaginava mansões, carros, roupas elegantes, amigos risonhos. Enfim, uma vida de conforto e alegria.
Pela manhã, encaminhava-se para o trabalho, com o bilhete no bolso da calça surrada. O coração palpitava e as mãos tremiam levemente, antes de checar o resultado.
Negativo! Conferia mais duas ou três vezes e, enfim, descartava o papel, desconsolado. E, nessa hora, sempre lembrava de Anette.
Amava Anette há muito tempo. A moça gostava dele, mas não queria se casar com um pobretão.
Os dias passaram. Numa tarde calorenta, um carro caríssimo estacionou diante da casa de Anette.
Um homem elegante desceu. Dirigiu-se à moça e entregou-lhe um pequeno pacote. Ela abriu. A joia a deixou sem fala.
Olhou para o homem. Era Marcelo. Havia acertado os números da loteria. Estava rico.
Casaram-se. E foram felizes nos primeiros tempos.
Décadas depois, Marcelo trazia a alma em frangalhos. Anette tornara-se gastadora, fútil. Nada detinha sua ânsia por perfumes, festas, roupas, bolsas, viagens, sapatos.
Os filhos criaram-se educados por babás e professores. Agora adolescentes, passavam noites em boates, consumindo bebidas e drogas, rodeados de amigos irresponsáveis.
Mimados, não respeitavam ninguém, zombavam de tudo, riam-se das coisas sagradas.
A casa tinha cercas elétricas, alarmes, câmeras, cães ferozes e vigias. Os carros eram blindados. Quanta solidão!
Os dias se passavam frios, sem objetivos nobres. Não. Definitivamente, Marcelo não era feliz. Observava a esposa e os filhos desfrutando a riqueza, mas levando uma vida vazia.
A história de Marcelo é mais comum do que se imagina. Quantas vezes colocamos a razão de nossa felicidade em valores como dinheiro e bens materiais!
O dinheiro é bom quando bem utilizado, quando direcionado para coisas úteis, para o bem ou para a solidariedade.
Do contrário, ele apenas serve para uma vida repleta de prazeres, mas sem qualquer significado mais profundo.
Observe o que nos revela a vida dos milionários. Será apenas o que aparece nas revistas de celebridades? Será uma existência feita apenas de alegrias? Certamente que não.
Um olhar mais atento ao noticiário desvela a dor que visita os ricos. A morte também chega para eles e para seus parentes...
Divórcios, escândalos, abandonos, miséria moral, depressão e infelicidade estão presentes em toda parte.
Isso sem falar nos que vivem aprisionados em suas casas, reféns do dinheiro, com medo de assaltos.
Será isso uma vida boa? Vale a pena trocar a tranquilidade de uma vida simples pelo conforto que custa a paz íntima?
E o que dizer dos que perderam a própria vida por causa de dinheiro? Os que foram mortos pelos próprios filhos ou parceiros por causa de heranças? Ou os que foram enganados pelos amigos em quem confiavam?
Será esse o nosso ideal de vida? Valerá a pena?
Certamente que não.
Não há riqueza que possa pagar por sentimentos reais, pelas pequenas alegrias da família.
Não. A felicidade, definitivamente, não está no dinheiro. Ela está, gloriosa, na consciência tranquila, nos pequenos prazeres que são fruto do amor, numa vida feita de trabalho e de sonhos. Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
Em 4.6.2014.

O farol

https://tacaraci.wordpress.com/2016/09/20/o-farol/

Em meio ao mar, surge a construção de pedras, solene. É um farol, destinado a orientar o rumo dos viajores, nas noites escuras.
Quem quer que viaje em alto mar se sente seguro quando, em meio à escuridão, vê surgir o farol.
Ele está lá para servir, para advertir, para salvar.
A sua luz se projeta a distâncias enormes e, espancando a escuridão,  permite que os que navegam possam perceber a proximidade dos recifes, os perigos imersos na noite.
O mar investe contra ele, noite e dia. Lança sobre ele as suas ondas, com furor. Vagas enormes lambem as pedras que se erguem, majestosas.
No fluxo e refluxo das ondas, o farol continua a iluminar, imperturbável.
Seu objetivo é servir. Noite após noite, ele estende a sua luz. Não se incomoda com os continuados e perigosos golpes que o mar lhe desfere.
Se, em algumas noites, ninguém se aproxima, desejando a sua orientação, também não se perturba.
Solitário, ele lança sua luminosidade, sem se preocupar com o isolamento.
Ele continua a postos para qualquer eventualidade, quando a necessidade surja, quando alguém precise dele.
*   *   *
No mar das experiências em que nos encontramos, aprendamos a trabalhar e cooperar, sem desânimo.
Permaneçamos sempre a postos, prontos a estender as mãos a quem necessite. Poderá ser um amigo, um irmão ou simplesmente alguém a quem nunca vimos.
Com certeza não solucionaremos todos os problemas do mundo. No entanto, podemos contribuir para que isso aconteça.
Se não podemos impedir a guerra, temos recursos para evitar as discussões perturbadoras que nos alcançam.
Se não conseguimos alimentar a multidão esfaimada, podemos oferecer o pão generoso para alguém.
Se não dispomos de saúde para doar aos enfermos, podemos socorrer alguém que sofre dores, oferecendo a medicação devida. Talvez possamos ser o intermediário entre o doente e o hospital, facilitando-lhe o internamento.
Se não podemos resolver a questão do analfabetismo, podemos criar condições propícias para que alguém tenha acesso à escola.
Mais do que isso. Podemos nos interessar pelos filhos dos que nos servem, buscando saber se não lhes faltam cadernos e livros, para a continuidade dos estudos básicos.
Enfim, o importante é continuarmos a fazer a nossa parte, contribuindo com a claridade que possamos projetar, por mínima que seja.
Imitemos o farol em pleno mar. Aprendamos a fazer luz.
*   *   *
A maior glória da alma que deseja ser feliz é transformar-se em luz na estrada de alguém.
O raio de luz penetra a furna, levando claridade. Estende-se sobre o vale sombrio e desata o verdor da paisagem.
Atinge a gota d'água e a transforma em um diamante finíssimo.
Viaja pelo ar e aquece as vidas.
Como a luz, podemos desfazer sombras nos corações e drenar pântanos nas almas. Podemos refazer esperanças e projetar alegrias.
Enfim, como raios de luz espalhemos brilho e calor, beleza, harmonia e segurança.

Redação do Momento Espírita, com base nos caps. 19 e 20, do livro Rosângela, pelo Espírito homônimo, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter e no cap. CLVI, do livro Vida feliz, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 18.01.2012.

domingo, 18 de setembro de 2016

MUITOS SÃO CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS

O Evangelho Segundo o Espiritismo  |  Muitos os chamados e poucos os escolhidos   |  Capítulo XVIII : ITEM 6 e 9   |  12/07/2015
OS QUE DIZEM: SENHOR, SENHOR!
170 – O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – ALLAN KARDEC
CAPÍTULO XVIII: MUITOS SÃO CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS
ITENS 6 e 9:  OS   QUE  DIZEM:  SENHOR,  SENHOR !

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas sim o que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse entrará no Reino dos Céus. Muitos me dirão, naquele dia: Senhor, Senhor, não é assim que profetizamos em teu nome, e em teu nome expelimos os demônios, e em teu nome obramos muitos prodígios? E eu então lhes direi, em voz bem inteligível: Pois eu nunca vos conheci: apartai-vos de mim, os que obrais a iniquidade.” (Mateus, VII: 21 a 23)

            Ainda hoje muitos pensam que sendo batizado, frequentando os templos religiosos, repetindo orações, confiando no valor mágico das palavras, terão direito a um bom lugar, após a morte.
            Muitos pensam que, por serem médiuns, exercerem sua mediunidade, uma vez por semana em um grupo mediúnico, já possuem o direito de um bom lugar após a morte.
            Muitos religiosos pensam que já neste viver são protegidos, e quando algo mais difícil acontece, como uma doença ou a perda do emprego, ou qualquer dificuldade, surge no caminho, lamentam-se: Como?! Faço tanto e é isso que recebo?
            A esses e muitos outros que pensam fazer favor a Deus, no cumprimento de alguns deveres, referia-se Jesus, alertando-os, bem como aos bem intencionados, que cumprir deveres na Terra é o mínimo que se pode fazer para facilitar a convivência entre os homens.
            Para merecer as bençãos divinas, que são a paz, a felicidade, para conquistar o reino de Deus, é preciso muito mais.
            É preciso desenvolver as qualificações nobres que todos trazem dentro de si, purificando-se através das experiências do viver: chegar ao final de cada existência melhor do que estava ao renascer, tornando-se melhor pessoa.
            Por isso, rótulos acadêmicos, sociais, religiosos, não são valorizados na contabilidade divina. Nessa, o que conta é o esforço de sentir, pensar e fazer sempre o bem, não o bem pessoal, egoísta, mas o bem que não causa mal, não prejudica a ninguém, nem a si próprio, no ato e nas suas consequências.
            Jesus referia-se aos que se dizem cristãos nas palavras, nas oportunidades de engrandecer-se, nos atos exteriores, aos fariseus e saduceus do seu tempo e aos de hoje, porque eles continuam existindo inseridos nas instituições sociais, religiosas, profissionais, dificultando as ações das pessoas sinceras na boa intenção e vontade de fazer o melhor que puder.
            Jesus veio à Terra para ensinar o caminho que levará essa humanidade a transcender-se à condição humana, para viver em um reino de paz e amor. Vivenciou tudo que ensinava, constituindo-se em Guia e Modelo para todos, não importando nacionalidade, crença, raça.
            Seus ensinos, sob quais formas se apresentem, são a base do bom relacionamento entre todos, apesar das diferenças de usos e costumes. Eles nivelam todos os homens, num mesmo destino de perfeição e felicidade.
            Assim, ser cristão é aceitar, no íntimo de si mesmo, um Deus perfeito, Pai de todos, sem discriminações e privilégios, justo, sábio e bom no absoluto, sem falhas.
            É sacrificar-se, combatendo suas imperfeições, seu orgulho, seu egoísmo, sua cupidez, em favor do desenvolvimento em si da humildade, do altruísmo, do desapego aos bens materiais, usando-os sempre em favor de muitos, não só de si próprio e de sua família.
            É ser simples, despretensioso, alegre, confiante em Deus, nos homens e em si mesmo, porque sabe que todos são perfectíveis, porque o mal é fruto da imperfeição espiritual, portanto, provisório, podendo ser erradicado da mente e dos corações humanos.
            “Não espereis dobrar a justiça de Deus pela multiplicidade de vossas palavras e de vossas genuflexões. A única via que está aberta, para alcançardes a graça em sua presença, é a da prática sincera da lei do amor e da caridade.”

 Leda de Almeida Rezende Ebner – Julho/2015
Original: http://cebatuira.org.br/estudos_detalhes.asp?estudoid=1072

Informativo da Comunhão


http://mensageiro.comunhaoespirita.org.br/?p=6843

sábado, 17 de setembro de 2016

Conheça o Espiritismo, uma Nova Era para a Humanidade



Deus


Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas.
Jesus
O guia e modelo.
Kardec
A base fundamental.
O Livro dos Espíritos
O Livro dos Médiuns
O Evangelho Segundo o Espiritismo
O Céu e o Inferno
A Gênese


"FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO"


Caridade: benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas. (LE. 886)


Doutrina Espírita ou Espiritismo
O que é



É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.

"O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal." Allan Kardec (O que é o Espiritismo - Preâmbulo).

"O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança." Allan Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo - cap. VI - 4).


O que revela

Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida.
Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da nossa existência e qual a razão da dor e do sofrimento.


Sua abrangência


Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento, das atividades e do comportamento humanos, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.
Pode e deve ser estudado, analisado e praticado em todos os aspectos fundamentais da vida, tais como: científico, filosófico, religioso, ético, moral, educacional, social.

Seus ensinos fundamentais


Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. É eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.

O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.
Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, que são os homens, existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.

No Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens.

Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.

O homem é um Espírito encarnado em um corpo material. O perispírito é o corpo semimaterial que une o Espírito ao corpo material.

Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.

Os Espíritos são criados simples e ignorantes. Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.

Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.
Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento.

Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição.
Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado: 
Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.

As relações dos Espíritos com os homens são constantes e sempre existiram. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os imperfeitos nos induzem ao erro.

Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. 

E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus.
A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.
O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas conseqüências de suas ações.

A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.
A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural e é o resultado de um sentimento inato no homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador.
A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.

Prática Espírita

Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho: "Dai de graça o que de graça recebestes".
A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.


O Espiritismo não tem sacerdotes e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.


O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em conhecê-lo a submeterem os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los.


A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adotem.
Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã.

O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece, ainda, que "o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza".

"Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei." (Allan Kardec)

"Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade." (Allan Kardec)

O estudo das obras de Allan Kardec é fundamental para o correto conhecimento da Doutrina Espírita.

Fonte: Folheto "Conheça o Espiritismo, uma Nova Era para a Humanidade", editado pela FEB – Campanha de Divulgação do Espiritismo, aprovada pelo Conselho Federativo Nacional da FEB na Reunião de 1996.


sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Tratamento Espiritual a Distancia.



Amigos do Face boa tarde. Todas às Quartas-Feiras e Domingo a TV Web A Caminho da Luz em parceria com o Centro Espírita Perdão Amor e Caridade da cidade de Itapira-SP disponibilizam o Tratamento Espiritual a Distancia.
É muito simples, mande um e-mail para afraterno@hotmail.com , e nesse e-mail mencione o que esta ocorrendo se o problema é de ordem espiritual, material, sentimental, físico, e seu e-mail será respondido com muito amor.
Acompanhe também a transmissão ao vivo que teremos hoje a partir das 19h30 (horario de Brasilia) através da TV Web A Caminho da Luz.

Um cristão verdadeiro age contra sua tendência normal do ego

http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/jos%C3%A9-reis-chaves/um-crist%C3%A3o-verdadeiro-age-contra-sua-tend%C3%AAncia-normal-do-ego-1.1369359

Frio diferente

Conta-se que, certa noite, a borboleta azul passou pelo jardim e viu uma margarida a tremer de frio.
Zelosa, foi ao quarto de Ana Maria e lhe disse o que estava acontecendo. A menina levantou da cama, calçou seus chinelos, agasalhou-se e foi buscar o vaso onde estava plantada a margarida.
Colocou o vaso sobre a mesinha de cabeceira, olhou para a flor e lhe desejou boa noiteAqui você não deverá sentir frio. Meu quarto é bem quentinho, durma bem.
Mal se deitara, ouviu um barulhinho estranho. Abriu os olhos e ficou quieta, escutando. O que seria?
Logo, deu-se conta: era o vaso balançando porque a margarida continuava tremendo.
A solução era aquecê-la. Ana Maria tirou o casaquinho da sua boneca e, com cuidado, vestiu a flor.
Durma e sonhe com os anjos. – Desejou a menina, deitando a cabeça no travesseiro e acomodando-se debaixo das cobertas.
Mas, quem sonhou com os anjos foi ela mesma. A margarida continuou a tremer. Não demorou muito para que, com o barulhinho, Ana Maria despertasse outra vez.
Ainda tremendo? Acho que você precisa de uma casa. - Pensou a garota. Olhou ao redor e viu a caixa de papelão onde guardava seus brinquedos.
Retirou todos eles, colocou a caixa em pée acomodou a margarida dentro dela.
Quando estava quase adormecendo, ouviu outro barulhinho. Era a margarida tremendo. Ana Maria se levantou e ficou olhando para a flor.
De repente, lhe acudiu um pensamento. Ela estalou os dedinhos e falou: Já sei o que é!
Então, encostou suas mãozinhas no caule da margarida e beijou com muito carinho as suas pétalas.
De imediato, a flor parou de tremer. E ambas dormiram muito bem a noite toda.
*   *   *
A história é para crianças mas encerra grande ensinamento. Quantas criaturas andam pelo mundo sentindo o frio do desamor.
O amor é a alma da vida e ninguém consegue viver sem amor. Da mesma forma que as flores perecem sem os beijos do sol, as carícias do orvalho e o envolvimento das gotas de chuva, as vidas sem amor igualmente murcham.
Por isso, encontramos, pelas estradas do mundo, pessoas tristes, pessoas amargas, pessoas que perderam o viço e a alegria de viver.
Basta, no entanto, que demonstrações de afeto as envolvam, para que lhes retorne o sorriso e o brilho no olhar, exatamente como a planta que recebe a bênção da chuva, após período de seca.
São comuns as notícias de bebês de saúde frágil vencerem a luta pela vida, graças ao amor de que são objeto. Amor de pais, de irmãos, de médicos e enfermeiras.
Idosos que são abandonados pelos familiares, mergulham em tristeza, perdendo o gosto por quase tudo.
E a terapia mais genial se chama amor. Amor que se traduz em atenção, em um aperto de mão, um sorriso, um abraço, que os faz como que reviver.
Tudo isso é muito natural se considerarmos que fomos gerados por amor, e dele necessitamos para nossa vitalidade.
 E, esse mesmo Pai que nos criou, dispôs em cada filho Seu essa possibilidade de amar, essa força que se renova sem cessar e enriquece, ao mesmo tempo, aquele que dá e aquele que recebe.
Experimentemos o amor.

Redação do Momento Espírita, com base no livroA margarida friorenta, de Fernanda Lopes de Almeida,
ed. Ática.
Em 13.8.2014.

A transitoriedade do mundo

A cada quatro anos acontecem as Olimpíadas. Foi o historiador e pedagogo francês Pierre de Frédy, também conhecido como Barão de Coubertin quem restabeleceu os Jogos Olímpicos da era moderna.
Ele declarava que o importante nos jogos olímpicos não era vencer, mas competir... O essencial não era triunfar, mas batalhar.
Coubertin acreditava que a competição sadia poderia criar um bom caráter, promover um julgamento sólido e estimular a boa conduta. As Olimpíadas, segundo ele, poderiam ensinar as pessoas a viver em paz.
O que nos chama a atenção, a cada Olimpíada é a história reprisada de centenas de atletas que se apresentam, com o objetivo de honrar as cores do seu país, levando consigo a medalha de ouro. Ou, ao menos, a de prata ou de bronze.
Eles se preparam para as mais diversas modalidades. Todos investem horas e horas de treinamento, se impõem muitas renúncias, intensa disciplina, concentração.
Mas o que se observa, em cada competição, é que aquele que brilhou de forma ostensiva na Olimpíada anterior, ou nas competições preparatórias, nem sempre consegue reprisar o mesmo sucesso.
Há os que chegam à Olimpíada como grandes promessas, contudo, muitas vezes não conseguem superar as marcas de outros atletas.
Então, o ouro tão ambicionado, e conquistado anteriormente, não torna a ser colocado em seu peito.
Isso nos fala da transitoriedade do mundo, de como hoje podemos ser aplaudidos, intensamente, ovacionados, tidos como os melhores do mundo nessa ou naquela modalidade e, logo mais, alguém nos supera e leva a glória.
Nosso lugar no pódio é ocupado por outros, a mídia nos esquece e foca no vencedor do momento, numa constante renovação de atletas melhores e melhores.
Isso nos diz de como tudo é efêmero no mundo. Aliás, não foi diferente com o Mestre Jesus. Quem O ovacionou em Sua entrada triunfal em Jerusalém, recebendo-O com palmas e colocando seus mantos no chão para serem pisoteados pelo jumento que Ele montava, O apuparam na semana seguinte.
Mesma localidade, poucos dias de diferença, e um cenário tão diverso...
Se ao Mestre, Modelo e Guia, Espírito de inigualável grandeza na Terra, assim fizeram, o que podemos nós, pobres criaturas ainda em evolução, almejar?
Como podemos imaginar que aqueles que hoje nos aplaudem, amanhã continuarão conosco, se a cena for diferente, se situações adversas se apresentarem, se outras forem as circunstâncias?
Isso deve servir para nos trabalhar o orgulho. Para nos alertar da transitoriedade de tudo na Terra.
Permanente somente nossas conquistas morais, nosso crescimento interior, nossa evolução intelectual, nosso progresso geral.
Patrimônio inalienável, que nos seguirá ao longo de todas as vidas.
Pensemos nisso e invistamos mais no nosso patrimônio de Imortalidade, em nossa condição de Espírito, nas conquistas que o ladrão não rouba e a traça não corrói.
Redação do Momento Espírita.
Em 16.9.2016.

Professores

Você recorda o nome de sua primeira professora?
Pois é, quase nunca lembramos. Mas, com certeza, recordamos dos nomes dos nossos professores universitários.
E não é pelo fato da proximidade de nossa formatura. Nós os lembramos pelo cabedal de conhecimentos, pela experiência e segurança, dentro de sua área de atuação.
Nós os recordamos porque partilharam das nossas lutas mais árduas, a fim de conseguirmos o tão ambicionado diploma.
Nós os lembramos porque estiveram conosco nas pesquisas e nas orientações particulares.
Também porque foram, muitas vezes, os que nos conduziram aos nossos primeiros estágios, ensaiando-nos para a carreira profissional.
Alguns nos orientaram em nossas teses e monografias, a fim de alcançarmos as especializações que almejávamos.
Temos razão em recordá-los e com gratidão. Entretanto, de nada adiantaria todo o conhecimento e a experiência deles na universidade, se não tivéssemos chegado até lá.
E somente chegamos até lá porque em nossa infância, alguém de extrema dedicação nos abriu a possibilidade da leitura, desvendando-nos o alfabeto.
Alguém que teve paciência suficiente para nos ensinar a decifrar os códigos da escrita. Que tomou da nossa mão e foi traçando os contornos das vogais e consoantes, a fim de que aprendêssemos a escrever.
Essa criatura foi nossa primeira professora. Enquanto brincávamos ou descansávamos após as horas da escola, ela se debruçava sobre livros à cata de contos e histórias para melhor ilustrar o ensino, no dia seguinte.
Enquanto nós dormíamos, ela estava criando e confeccionando materiais com suas mãos habilidosas. Eram personagens, gravuras, painéis para compor a próxima aula.
Tudo para que o estudo nos parecesse atraente e a escola nos conquistasse.
Crescemos. Hoje, quando lemos com fluência, até em outros idiomas, possivelmente nem nos recordamos das dificuldades dos primeiros momentos.
Após tantas conquistas e tantos anos passados, é bom nos lembrarmos da nossa primeira professora, aquela que descobriu a terra propícia da nossa riqueza interior e a despertou.
Aquela que nos ensinou os sons precisos das letras e como uni-las, a fim de formar palavras. Aquela que nos forneceu as noções básicas das operações aritméticas, a fim de que pudéssemos entender as noções de quantidade, pesos, medidas.
*   *   *
Se você tem hoje filho na escola e se emociona quando ele chega em casa, cantando uma pequena canção ou contando uma história, lembre: há uma criatura muito especial que se dedica de forma muito particular a ensinar-lhe muitas coisas, todos os dias.
Por isso, da próxima vez que seu filho olhar para uma placa ou painel de propaganda, em plena rua e começar a soletrar, tentando unir as letras para formar palavras e você o olhar com orgulho, não deixe de lembrar do tesouro precioso que é a escola.
Mais do que isso, não esqueça de agradecer, de vez em quando, à professora, por essas pequenas grandes conquistas do seu filho.

Redação do Momento Espírita, em homenagem à
Eugédia Maria Therezinha Venzon Bittencourt.
Em 15.10.2012.

Amor que se reprisa

O comercial circula entre um intervalo e outro da programação televisiva.
Chama a atenção pela delicadeza, pela profundidade e beleza das cenas.
Uma jovem elegante anda pela rua. Traz felicidade na face, harmonia no andar.
Então, uma voz de criança suave, começa a ser ouvida: Essa aí vai ser a minha mãe. Linda, né?
Ela nem sabe ainda, mas o destino vai dar uma ajudinha.
Nisso, pasta e documentos caem das mãos da personagem em foco, que se abaixa para tudo apanhar. Exatamente nesse momento seus olhos, ao se erguerem, vislumbram a encantadora vitrine de uma loja de cosméticos e perfumes.
Ergue-se, olha com interesse e adentra o local.
Experimenta o perfume em oferta de lançamento e sai, feliz, com o produto em sacola personalizada.
Logo adiante, ela adentra uma livraria e o rapaz que a atende, a fita, interessado. Os olhares se cruzam, sorriem e os dedos se tocam, sobre o balcão.
Agora, a voz da criança continua: Em exatamente dois anos e cinquenta e quatro dias eu vou nascer.
Na cena seguinte, a jovem se encontra com um lindo bebê nos braços e conclui a voz:
Como eu reconheci minha mãe, quando nasci? Pelo cheiro.
*   *   *
O apelo é comercial, sem dúvida. Contudo, o que emociona é a elaboração de uma história que tem como fundo uma grande verdade.
Nossos filhos nos acompanham a trajetória de vida, muito antes de adentrarem no cenário familiar, reencarnados.
Eles nos conhecem. Da Espiritualidade seguem, muitas vezes, com subido interesse, o encontro dos que se tornarão seus pais.
Sorrirão quando o enlace se concretize, aguardando, ansiosos, o momento de reingressar na carne, através desse amor que se encontra, ou que se reencontra.
O que emociona é constatar como as verdades Divinas se apresentam no mundo e, a pouco e pouco, tomam foro de cidadania.
Num comercial que tem como fundo a venda, o lucro, uma grande verdade estampada: a pré-existência da alma, que não é criada ao nascer o corpo.
Ela tem uma trajetória de várias experiências reencarnatórias.
Mais: ela planeja sua reencarnação, escolhendo seus pais, a família que terá, as metas gerais que deverá alcançar na vida que programa.
Não é maravilhoso saber que o afeto não acaba nunca? Que os filhos que nos chegam já os vimos antes, quase sempre? Que muitos deles são amores que retornam ao nosso coração, desejosos de reencontros?
Desejosos de que, juntos, prossigamos crescendo, no amor que nos une.
Isso explica os amores de mãe, de pai. Os amores dos irmãos. São reencontros.
Isso nos acalma a alma, sobretudo quando amores partem dessa vida. Eles continuam a nos amar, como nós a eles.
Pelas asas do sonho, pelos fios da oração, nos visitam.
E, muito amiúde, ainda nesta mesma vida, retornam ao nosso convívio, como sobrinhos, como netos, bisnetos.
Ah, esse infinito amor de Deus que se espalha pela terra dos corações dos Seus filhos!
Redação do Momento Espírita.
Em 10.6.2016.

O esporte e a guerra

  Cerca de cinquenta homens de cada lado. Homens preparados para lutar, para matar. Vindos de lugares diferentes. O que eles têm em comum é ...