Há muitas moradas na casa de meu Pai. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Credes em Deus. Crede também em mim. Vou à frente, preparar-vos o lugar.
As palavras de Jesus foram colhidas e registradas pelo Evangelista João. Trata-se de um discurso de esperança.
O Senhor Jesus nos diz que a casa do Pai, o Universo, é um local de muitos lares, de muitas humanidades.
Não estamos sós neste imenso Universo. Nossa Terra não é o único planeta habitado.
Em verdade, desde tempos recuados, imaginou o homem que outras civilizações existiam para além das nossas fronteiras terrestres.
Os chineses da antiguidade lançavam aos céus suas flechas incendiárias, no intuito de alcançar os mundos que povoavam de luz as noites estreladas.
O homem se acostumou a olhar para o infinito, sonhando tocar as luzes que sua ignorância, de início, imaginou estivessem fixas na abóbada.
Basta que recordemos a lenda de Ícaro, provendo-se de asas e voando em direção ao sol, num anseio de projetar-se para além da própria Terra.
Tão logo a tecnologia permitiu ao homem ir mais além, enviou satélites ao espaço, na busca do conhecimento de outras paisagens estelares.
Desde sempre, no entanto, deu asas à imaginação, concebendo viagens interplanetárias, encontrando outras humanidades e com elas estabelecendo diálogos.
Naturalmente, por ser ainda um ser muito belicoso, quase sempre idealizou o encontro com criaturas dominadoras, cruéis, que desejavam somente a conquista de novas terras, ampliando seus domínios.
Mas, a verdade aí está. A cada dia, a ciência nos apresenta a descoberta de novos astros, planetas, sóis.
Recentemente, uma equipe de astrônomos descobriu terras habitáveis, em torno de uma estrela do sistema estelar denominado Gliese 667C.
Trata-se de Super-Terras, ou seja, planetas com mais massa do que a Terra e menos do que Urano ou Netuno.
São três planetas, dentre os seis que orbitam a terceira estrela mais tênue desse sistema estelar triplo, que fica a vinte e dois anos-luz da nossa Terra, na Constelação do Escorpião.
Sistemas em torno de estrelas do tipo do sol são abundantes na Via Láctea.
Esse sistema, no entanto, é o primeiro exemplo onde uma estrela de baixa massa abriga vários planetas potencialmente rochosos, na zona habitável.
Isso nos diz o quanto ainda precisamos descobrir e quão diversa é a Criação Divina.
E pensar em outras formas de vida, diferentes das que conhecemos, nos alargará ainda mais a busca e as descobertas.
Mais uma vez, cabe-nos render homenagem à sabedoria do grande Mestre, Rei Solar, que esteve entre nós e nos lecionou, há mais de dois mil anos: Há muitas moradas na casa de meu pai.
Bem nos ensinam os Espíritos que, entre as estrelas que cintilam na abóbada azul do firmamento, quantos mundos não haverá como o vosso, destinados pelo Senhor à expiação e à provação!
Também há mundos regeneradores, que servem de transição entre os mundos de expiação e os mundos felizes. Nesses, ainda não existe a felicidade perfeita, mas a aurora da felicidade.
É para isso que caminhamos nestes tempos da grande transição: para o mundo de regeneração.
Colaboremos para que ele se instale com brevidade na Terra.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. III,
itens 1, 16 e 17 de O Evangelho segundo o Espiritismo, de
Allan Kardec, ed. FEB.
Em 18.10.2013.
itens 1, 16 e 17 de O Evangelho segundo o Espiritismo, de
Allan Kardec, ed. FEB.
Em 18.10.2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário