Obrigado, meu Deus, por não me abandonar,
Por sempre me mostrar que posso ir além.
Quando o medo me assalta, Tu me abraças,
E quando estou cansado, Tu me carregas no colo.
Mesmo quando não vejo, sinto Teu agir,
Operando em minha vida, sem que nada Te impeça.
Que o velho morra para dar lugar ao novo,
Pois toda morte é um renascimento.
Que eu possa ir fundo, dentro de mim,
Para tocar o céu e alcançar o horizonte.
Que eu possa ter tempo para tudo,
E que as horas passem devagar quando necessário.
Que eu possa conquistar o atemporal,
Não pelo que faço, mas por quem eu sou.
Além do sucesso, minha integridade,
Além dos objetivos, minha inteireza.
Que eu possa perceber que sou eu quem carrego
A chave das próprias prisões que crio.
E que eu me liberte, livre do medo,
Da angústia, da aflição.
E neste vôo, possa lançar as sementes do amor,
Amor que todos devemos cultivar.
Além da bela silhueta, além dos preciosos amigos,
Além de qualquer explicação ou teoria lógica.
Que eu possa me encontrar em tudo aquilo e mais um pouco, ou menos.
. E que eu possa refletir, como um espelho,
Todos ao meu redor.
Que o porvir possa acalmar a ansiedade do dever-ser,
E que eu aprenda a perdoar, primeiro a mim.
Que eu lembre do melhor e esqueça o
desnecessário para poder crescer.
Pois crescer é inevitável, e que o inevitável venha.
E assim, eu aprenda a aceitar, a criar,
A voltar a ser quem eu fui. Ou nunca fui, e quem um dia eu deixei de ser.
Sorrisos e lágrimas, criador e criatura,
Céu e terra. Que os monstros se tornem disciplina e compaixão.
Tenho equilíbrio, procuro por mais,
Equilibrei-me por desequilibrar-me.
Além das palavras, o agradecimento contido em cada uma delas.
Pois é a experiência que me brinda com a realidade que me envolve,
Escada de degraus infinitos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário