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A maioria das pessoas não percebemos ainda os valores do tempo. Existem aqueles de nós que abusamos desse tesouro, julgando que a riqueza nos é devida por Deus, esquecendo-nos de bem aproveitá-la. Oportuna a indagação, portanto, acerca do que fazemos do nosso tempo. Quantos o aniquilamos de qualquer forma. A própria sabedoria popular já afirma: matar o tempo. Muitos de nós o matamos em futilidades, com fofocas, calúnias e maledicências, semeando infelicidade nas alheias vidas e para si mesmo. Alguns de nós que priorizamos os bens materiais, afervoramo-nos à idéia de que tempo é dinheiro. Contudo, se nos empenhamos em demasia nas horas do trabalho que nos concedam maiores lucros, igualmente desprezamos as horas em conversas que não edificam, programas que nada acrescentam ao sentimento nobre ou ao intelecto. Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade dos segundos, complicando os caminhos dos homens. A Lei Divina estabelece, em Sua sabedoria, que todo excesso merece escassez e todo abuso exigirá restrições, porque em questão de tempo também cada um recebe exatamente o que semeia. Este o motivo pelo qual alguns que aprendemos o valor do tempo e desejamos muito realizar, na atualidade, percebemos que não dispomos de todo o tempo que desejaríamos para tal, esforçando-nos para agir sem perder a chance dourada dos minutos que passam com rapidez. Um dia de doação ao outro, empenho no bem, cultivo da harmonia e iluminação é muito importante para os homens, na sagrada execução das Leis Divinas.
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O apóstolo Paulo de Tarso, em sua Epístola aos Romanos, assinalou a importância do tempo, afirmando que aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz. Já reconhecia ele que o tempo é igualmente talento que o Pai nos concede, e como qualquer talento, não merece ser enterrado, no solo da inutilidade, mas utilizado com sabedoria para que suas bênçãos sejam multiplicadas. ESPECIAL:
Redação do Momento Espírita com base no cap.1 do livro Caminho, verdade e vida, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb, e no cap. A verdadeira riqueza, do livro Um presente especial, de Roger Patrón Luján, ed. Aquariana.
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